Confira aqui o cartaz e o folder que contam a história ligada à data e apresentam os oitos eixos de luta deste ano:
. Descriminalização e legalização do aborto
. Salário igual para trabalho igual
. Participação política e poder paritáro
. Igualdade de oportunidades e de direitos
. Garantia de direitos para trabalhadoras domésticas
. Fim da violência contra a mulher
. Compartilhando das tarefas domésticas e de cuidados
. Creches públicas com qualidade e em período integral
. Contra a mercantilização dos corpos e das vidas das mulheres
. Licença-maternidade de 6 meses para todas as trabalhadoras, do campo e da cidade
“Autonomia e Igualdade”: esses serão os princípios que nortearão as mobilizações da Central Única dos Trabalhadores (CUT) em todo país no 8 de Março – Dia Internacional da Mulher.
Na capital, na parte da manhã, a CUT-SP promove o Seminário História de Luta por Igualdade na Vida, no Mundo do Trabalho, no Movimento Sindical e a Paridade na CUT. O evento integra as atividades do Dia Internacional da Mulher, com início às 9h, no auditório do Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região, à Rua São Bento, 413 - Edifício Martinelli, no centro paulistano.
O seminário discutirá a paridade e a participação feminina nos espaços de poder, direito ao trabalho decente com igualdade de oportunidades, enfrentamento à violência doméstica, além da autonomia econômica, social e política das mulheres, entre outros temas. As mesas contarão com a presença de dirigentes sindicais, acadêmicas, parlamentares, lideranças de movimentos sociais e feministas.
Ato público - Após o encerramento do seminário, a partir das 13h, as participantes farão caminhada até a Praça da Sé, onde se concentrarão para o Ato Unificado do Dia Internacional da Mulher com a presença dos movimentos sociais e feministas, de sindicatos filiados à CUT/SP, entre outras entidades.
Convocação do ATO UNIFICADO
Mulheres vão às ruas no Dia Internacional de Luta das Mulheres para protestar contra a violência
No próximo dia 8 de março, Dia Internacional de Luta das Mulheres, feministas de diversas organizações, sindicatos, coletivos e movimentos de São Paulo (SP) vão ocupar as ruas em um ato unificado para exigir autonomia e igualdade para as mulheres. A concentração começa às 13 horas, na Praça da Sé, de onde saem em caminhada até a Praça Ramos.
O eixo principal de reivindicações é o combate à violência contra mulheres, negras e lésbicas. O Brasil está em sétimo lugar no mundo em assassinato de mulheres. A Secretaria de Segurança Pública do Estado de São Paulo registrou 944 estupros em janeiro de 2012, mais de 31 casos por dia. As mulheres reivindicam maior empenho dos governos municipais, estaduais, federal e também do judiciário no cumprimento da Lei Maria da Penha, além de mais investimentos em programas de combate e prevenção à violência.
Outra pauta central para os movimentos de mulheres é a legalização do aborto. Para garantir a saúde integral das mulheres e a autonomia sobre seus corpos, elas reivindicam que o aborto seja legalizado e incorporado ao SUS, como medida de redução da mortalidade das mulheres, principalmente das negras e pobres, as que mais se submetem a métodos inseguros de abortamento.
As organizações que convocam o Ato também tem expressado sua crítica ao uso dos corpos das mulheres como objeto de consumo.As mulheres trazem ainda esse ano reivindicações como: pelo direito ao livre exercício de sua sexualidade e contra a exploração das mulheres pela prostituição; pelo direito a receberem salários iguais pelo mesmo tipo de trabalho; por creches públicas em horário integral e de qualidade; pela divisão dos trabalhos domésticos e de cuidado com a família; pela licença materna-parental; pelos direitos trabalhistas das empregadas domésticas; pelo direito à moradia digna; pela ampliação do acesso à terra e pela democratização dos meios de comunicação.
A manifestação começa na Praça da Sé, às 13 horas, com espaço aberto para fala de todas as organizações que compõem o ato. Em seguida, caminham até a Praça Ramos. Haverá também apresentação da batucada da Fuzarca Feminista e intervenções artísticas.