Na manhã de sexta-feira, dia 08 de novembro, uma representante do setor de Relações Humanas (RH) da empresa Recamonde Artefatos de Couro, esteve presente na sede do Sindicato dos Sapateiros solicitar a rescisão de trabalho do dirigente sindical José Eudes.
Os dirigentes do sindicato, Paulo Juarez e Jean Carlos, afirmaram que Eudes possui estabilidade no trabalho garantida, pois exerce cargo na direção do sindicato e que, portanto, não existe razão para realização de um processo de homologação.
O diretor recebeu um comunicado de aviso prévio no dia 1º de novembro, mas se recusou a assina-lo diante da prerrogativa de que possuí estabilidade sindical prevista pela Consolidação das Leis de Trabalho (CLT).
Eudes denunciava as condições de trabalho na empresa e a negativa dos empresários em negociar a campanha salarial da categoria. O dirigente, após ser eleito, começou a receber perseguição, e recebeu uma advertência verbal por faltar ao trabalho para participar das reuniões do sindicato.
Na verdade, a Recamonde se recusava a receber o oficio de liberação do dirigente para que participasse de atividades sindicais, mesmo que esta esteja prevista na Convenção Coletiva de Trabalho (CCT) da categoria.