Sindicalistas ligados a CUT, CTB, Força Sindical e Nova Central Sindical dos Trabalhadores (NCST) realizam, nesta quinta-feira (20), uma grande plenária em apoio a Fernando Haddad e Luiz Marinho, candidatos à presidência da República e ao governo do estado de São Paulo pelo PT, respectivamente.
Os sindicalistas e militantes se concentrarão no Largo do Café, às 16h, depois, a partir das 17h, seguirão em caminhada até a quadra dos bancários, na Rua Tabatinguera, 192, onde realizam um ato político previsto para ter início às 20h.
“A classe trabalhadora é Haddad e Marinho porque eles defendem a revogação das medidas do ilegítimo Temer que prejudicam trabalhadores, em especial os mais pobres, e também o Brasil”, diz o presidente da CUT, Vagner Freitas, se referindo a aprovação da reforma Trabalhista, da PEC que congelou os gastos de saúde e educação por 20 anos e o programa de privatização do governo Michel Temer que está entregando as empresas públicas brasileiras a grupos estrangeiros a preço de banana.
De acordo com Vagner, eleger Haddad e Marinho é fundamental para reverter todas as maldades feitas depois de 2016 contra a classe trabalhada, a mais prejudicada pelo golpe de Estado que destituiu a presidenta Dilma Rousseff.
“A resposta que vamos dar ao golpe será a eleição, no dia 7 de outubro, de quem tem compromisso com os trabalhadores e trabalhadoras e toda a sociedade brasileira”, afirma o presidente da CUT.
Para o presidente nacional da Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil, Adilson Araújo, com Haddad e Manuela d’Ávila (PC do B), vice da chapa, em Brasília; e Marinho, em São Paulo, os trabalhadores e as trabalhadoras terão, de fato, no Palácio do Planalto e no Palácio dos Bandeirantes governos comprometidos com a Agenda Prioritária da Classe Trabalhadora, que contempla a revogação da reforma trabalhista e da Emenda Constitucional 95, medidas emergenciais de combate ao desemprego e o resgate do projeto nacional de desenvolvimento com democracia, soberania e valorização do trabalho.
“Em São Paulo, Marinho é o único candidato comprometido com a nossa agenda”, diz Adilson.
Segundo ele, a plenária dos sindicalistas é um dos passos que o movimento sindical dará até outubro para mostrar ao povo brasileiro que é preciso participar ativa e intensamente na campanha política com o objetivo de derrotar os candidatos conservadores representados no pleito em São Paulo por João Doria (PSDB) e Paulo Skaf (MDB), e no pleito presidencial, principalmente por Geraldo Alckmin (PSDB) e Jair Bolsonaro (PSL).
O dirigente do Sindicato dos Químicos da Força Sindical, Sérgio Luiz Leite, acrescenta que trabalhador tem de apoiar candidatos que defendem seus direitos e implementem políticas de geração de emprego e renda para acabar com os recordes de desemprego que vêm sendo registrados desde o golpe.
“Haddad e Marinho têm compromisso com a classe trabalhadora e vão resgatar a geração de emprego no país. É por isso que estamos com eles”, diz Serginho, como é mais conhecido.
Vagner, Adilson e Serginho ressaltam também que é indispensável apoiar as candidaturas comprometidas com a luta da classe trabalhadora, tanto para os cargos de presidente da república quanto de governadores, sem menosprezar a não menos importante eleição para o Congresso Nacional e as Assembleias Legislativas.
“É fundamental trabalhar para mudar a composição social dessas instituições que aprovam as leis e medidas como a PEC do congelamento que prejudicam toda a sociedade brasileira, em especial os mais pobres”, diz Adilson.
“Para derrotar as medidas nefastas do golpe, temos de eleger também deputados e senadores compro