Coerente com a sua história e trajetória, a CUT decidiu na reunião da Direção Nacional, realizada nos dias 28 e 29 de agosto, em Brasília, apoiar a candidatura do ex-presidente Lula à Presidência da República por entender que ele representa o projeto de país com justiça, inclusão social e trabalho digno que a Central defende. Na ocasião, ficou entendido, ainda, que a candidatura Lula e quem ele indicasse para a cabeça de chapa pode derrotar o golpismo que tomou de assalto o país e implementou uma agenda nefasta aos interesses dos trabalhadores e trabalhadoras e da grande maioria da população brasileira.
Diante de todas as violências institucionais do Poder Judiciário para impedir a candidatura Lula, que desrespeitaram os mais elementares princípios do Estado de Direito e a determinação do Comitê de Direitos Humanos da ONU para que o Estado Brasileiro garantisse o direito de Lula ser candidato, a CUT vai apoiar a decisão do ex-presidente Lula de indicar Fernando Haddad (PT-SP) e a deputada Manuela D'Ávila (PC do B-RS), como candidatos a presidente e vice, respectivamente, na chapa da coligação “O Brasil Feliz de Novo”, composta pelo PT, PC do B e PROS.
Para a CUT, apoiar a coligação “O Brasil Feliz de Novo” é estar do lado de quem pode levar adiante o projeto de país que Lula e a Central defendem. É impedir também a consumação do golpe de Estado iniciado com o impeachment da ex-presidenta Dilma Rousseff, que seguiu com retirada de direitos sociais e trabalhistas.
O companheiro Haddad e a companheira Manuela têm uma longa trajetória junto ao ex presidente Lula, aos movimentos sociais e sindical, às forças de esquerda e progressistas que os credenciam para assumir o desafio dessa candidatura e ser a voz do Lula e os representantes da classe trabalhadora e dos brasileiros e brasileiras, especialmente os mais pobres, nessa campanha.
Temos certeza de que eles vão cumprir os compromissos assumidos pelo ex-presidente Lula de, se eleito, rever as medidas que atentam contra os interesses do país e do povo brasileiro, como as privatizações, a reforma Trabalhista e o congelamento dos investimentos em saúde e educação por 20 anos, entre outras.
Mais que isso, como Lula faria, vão implementar uma agenda de reformas estruturais que resgate a democracia, um governo participativo, o fortalecimento da soberania nacional, o pleno emprego, a melhoria de renda, as políticas sociais, o crescimento econômico com desenvolvimento sustentável, distribuição de renda e justiça social, que são demandas aprovadas na Plataforma da CUT para as eleições de 2018.
A Executiva Nacional da CUT conclama todos os seus dirigentes e militantes a se engajarem, junto com a grande maioria do povo brasileiro que queria eleger Lula no primeiro turno, segundo as pesquisas de intenção de voto, nessa jornada histórica e decisiva para impedir a consolidação do golpe e eleger Fernando Haddad e Manuela D’Ávila.
Lula é Haddad e Manuela – Haddad e Manuela são Lula
Juntos somos fortes, unidos venceremos!
Executiva Nacional da CUT